Assim como os clientes que assessoram, os escritórios de advocacia deveriam adotar programas internos de “compliance”. 

Existe uma velha máxima que diz: “em casa de ferreiro, o espeto é de pau”.

Embora alguns escritórios já adotem regras de “compliance” para se relacionar com clientes, autoridades e com seus próprios integrantes, o fato é que a grande maioria ainda está distante desse novo modelo de atuação no mercado.

De fato, a relação entre advogado e cliente já se encontra disciplinada pela Ordem dos Advogados do Brasil, mas nos dias atuais, essas diretrizes já se mostram insuficientes para atender às expectativas de empresas cada vez mais pautadas por rígidos códigos de conduta e normas externas.

Nosso escritório é signatário de diversos contratos contendo declarações de submissão a regras que tratam de relações de trabalho, compromissos ambientais e rejeição a práticas ilegais em geral, sobretudo corrupção.

Somos apoiadores de iniciativas de difusão de novos padrões éticos de comportamento nos negócios, participando desde a criação do Instituto Brasileiro de Direito e Ética Empresarial (IBDEE).

Nada mais natural do que colocarmos em prática em nosso dia-a-dia regras semelhantes àquelas que cotidianamente são objeto de consulta ou assessoramento a clientes dos mais diversos setores econômicos.

Portanto, há algum tempo nosso escritório adotou um Código de Ética e Conduta. Mas somente isso não basta, é preciso avançar na elaboração e cumprimento de um programa de “compliance” interno.

Dessa forma, desenvolvemos uma cartilha para os integrantes do ZMB por acreditar em uma filosofia fundamentada em relações transparentes, claras e éticas.

Um programa de compliance, por sua vez, não é algo estanque, mas uma série de atos contínuos que devem ser constantemente avaliados e aprimorados.

E um desses passos foi recentemente dado um evento voltado aos integrantes do ZMB e com a participação do presidente do IBDEE, Dr. Rodrigo Bertoccelli. Além da visão institucional, o Dr. Bertoccelli compartilhou sua experiência como advogado corporativo e falou sobre a importância crescente para os clientes quanto à existência de um programa de “compliance” efetivo para a escolha de um escritório de advocacia.