Ser líder é um grande desafio em qualquer setor ou espaço organizacional. Quando isso acontece com um profissional de direito, os desafios são um pouco diferentes. Ao estudar e no início da carreira, em geral, advogados trabalham e “ralam” por conta própria, atrás de grandes casos, de especialização e de bons empregos.

Vivemos um tempo em que muito se fala sobre liderança. São milhares de livros, cursos, artigos, coachs. Por razões óbvias, todos querem se tornar um influenciador, alguém que conquista brilho no olhar da equipe, que é visto como exemplo. Isso vale para a carreira jurídica também. Mas como exercer a verdadeira liderança? Deixar de ser apenas um chefe, alguém que impõe ideias, e passar a ser aquele que inspira? Você ficará surpreso, pois os requisitos mais importantes não se aprendem com literatura ou nos bancos de escola. Eles estão ligados ao caráter e ao desenvolvimento de atributos que todos possuem. São eles:

• Empatia;
• Respeito;
• Confiança e segurança (saber repassar à equipe);
• Tomada de decisão;
• Bom senso;
• Amor pelas pessoas.

De acordo com Tayná da Rocha Leite, palestrante, gestora jurídica e blogueira, um líder que não possua qualquer dessas características perde automaticamente a condição de líder e passa à condição de chefe, ainda que entregue resultados ou ganhe dinheiro. Para desenvolver as qualidades citadas acima, é fundamental que o profissional tenha o desejo genuíno de se doar às causas e pessoas e impactar a vidas dos outros de forma positiva. Uma dica é resgatar os motivos que te fizeram escolher e seguir essa profissão na época de faculdade, ou seja, o início de tudo.

Você realmente quer ser um líder? Já fez esse questionamento? Entende as dificuldades e obstáculos para se doar à sua equipe? Está disposto a enfrentar esses desafios? Essas perguntas podem ser o início de sua reflexão rumo à liderança. Vale, ainda, imaginar que líder você gostaria de ter. Coloque os atributos num papel e depois se esforce para se tornar essa pessoa. Certamente você será reconhecido.