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Como enfrentar despesas de saúde dos mais velhos

Em 2030, o Brasil terá mais idosos do que crianças, o que coloca o País ao lado de nações desenvolvidas no desafio de equilibrar as finanças dos sistemas de saúde

Celso Ming e Raquel Brandão, O Estado de S.Paulo

Para os problemas do presente é necessário pensar em soluções para o futuro. Em 2030, o Brasil terá mais idosos do que crianças (de zero a 14 anos), projetam as estatísticas do IBGE. É um cenário que coloca o País ao lado de países desenvolvidos, como Reino Unido, França e Alemanha, diante de enorme desafio: o de garantir equilíbrio financeiro aos sistemas de saúde.

Em 2030, no Brasil, as despesas do Sistema Único de Saúde (SUS) com assistências ambulatorial e hospitalar podem atingir a magnitude de R$ 115 bilhões ao ano. Hoje, oscilam em torno de R$ 45 bilhões. E são justamente as doenças crônicas, tipicamente diagnosticadas nos idosos, que exercem maior pressão sobre os custos.

Na falta de política pública bem estruturada destinada a lidar com o rápido processo de envelhecimento no Brasil, Alexandre Kalache, gerontólogo e presidente do Centro Internacional da Longevidade no Brasil, não é otimista quando avalia a capacidade do País de pagar essa conta e garantir o atendimento que vier a ser necessário. Mas sugere iniciativas que, uma vez adotadas, podem quebrar esta sina.

Fonte: Estadão, 03 de março de 2018

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