A reclamação é habitual entre muitos gestores jurídicos: “meu escritório não conhece e não se esforça para entender do meu negócio”.
Porém, há escritórios bastante empenhados e com boas práticas junto a clientes e que conseguem oferecer soluções customizadas e não um serviço “de prateleira”, como se diz no mercado.

Em primeiro lugar: a pessoalidade é fundamental para a oferta de soluções mais adequadas ao cliente. Estar presencialmente, sempre que possível, é uma forma de conhecer melhor as expectativas do cliente e seu perfil, incluindo seus conhecimentos, seu histórico, seu poder de flexibilização e disposição a riscos.

Com a tecnologia, os escritórios podem auxiliar os departamentos jurídicos com reuniões periódicas por vídeo conferência, Skype ou qualquer ferramenta que se possa interagir em tempo real com o cliente, face a face, mesmo que virtualmente. Esse é um grande facilitador quando estamos falando de relações que se estabelecem em praças diferentes e até mesmo em outros países.

Propor soluções alternativas aos clientes, tais como acordos extrajudiciais, arbitragem, mediações, são formas de se trabalhar que os escritórios de advocacia podem e devem propor para garantir a eficiência e economia de gastos aos parceiros, agilizando soluções e alcançando uma maior taxa de sucesso em cada caso.

Dado o fato de os escritórios representarem seus clientes em diferentes âmbitos e instâncias, a especialização e foco de advogados terceirizados proporcionam, muitas vezes, o alinhamento das expectativas e a criação de novos pontos de vista que contribuem para uma análise isenta e equilibrada em diversas situações. Portanto, contar com essa contribuição é algo que, embora intangível, é inestimável nas diversas situações enfrentadas regularmente pelos departamentos.

E por último, mas não menos importante, contar com a diversidade de sócios de escritórios de advocacia, com experiências ricas e variadas, constitui uma grande vantagem para a atuação dos departamentos jurídicos, que podem usufruir desses serviços em favor dos interesses das empresas.