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Como o advogado pode criar estratégias nas empresas

A concorrência entre empresas do mesmo mercado, empresas entrantes, startups, novos produtos e soluções, modelos de negócios inovadores, tecnologias disruptivas, lean projects e produto mínimo viável, todas essas variáveis de mercado tem, sim, que contar com a atuação do advogado e de seu departamento jurídico.

A área jurídica está cada vez mais trabalhando lado a lado com equipes multidisciplinares de marketing, produtos, financeiro, inovação, pesquisa e desenvolvimento nas empresas.

Ao pensar em prototipagem e lançamento de produtos, o advogado pode contribuir consideravelmente para a estratégia de negócios da empresa, atuando de maneira a se antecipar a futuros litígios evitando riscos a partir de análise minuciosa de propriedade intelectual dos produtos, análise de casos similares no mercado e na concorrência, levantamento de requisitos legais, produtos e serviços submetidos a leis das agências reguladoras e de fiscalização governamental, impactos ao meio ambiente e à imagem da empresa, marcas e patentes, estruturação de compra e venda de negócios e ativos, fusões e aquisições que impactem significativamente na sua estrutura societária e as implicações junto a agências reguladoras da concorrência, como o caso do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Dado esse cenário em constante mudança e os novos desafios que se impõem ao ambiente cada vez mais competitivo e volátil dos negócios, o atributo de definição de estratégia é um dos requisitos chave de atuação do departamento jurídico e que deve ser consultado desde os primeiros passos dos projetos para que se identifique problemas e oportunidades, com papel de protagonismo nas definições e diretrizes estratégicas do negócio.

O Jurídico não terá apenas o papel de ser consultado em momentos que chegam a não ter mais solução, ou cuja solução tardia não se consiga minimizar os riscos e as consequências danosas ao negócio.

Estratégia pressupõe planejamento, trabalho árduo de análise e desenho de hipóteses, discussão com áreas estratégicas de negócios e alinhamento constante do jurídico com a Presidência da empresa. O jurídico passa a ter uma papel estratégico e não apenas consultivo, ajudando a empresa a crescer de maneira segura e respaldando todas as decisões e aspectos legais que impactam a atuação empresarial.

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